A política brasileira se já não
bastasse às crises econômicas, as crises éticas, crises partidárias, e as
crises de honestidade, vive agora a crise da incerteza. A morte do candidato
Eduardo Campos mudou o cenário para a próxima eleição. Nosso jogo político é
cheio de alianças e conchavos e tudo isso foi alterado com a queda do avião do
então candidato do PSB que prometia ser uma renovação na nossa tão necessitada
política brasileira, que está cheia de grandes caciques políticos, porem poucos
apresentam ideias novas e demonstram compromissos com os mais humildes.
Eduardo Campos representava uma
nova geração política, aquela que nasceu após o golpe de 1964 e que tinha
realmente um compromisso com a democracia. Para nós cristãos, sua morte, alem
de ser um fato lamentável, mostra a nossa fragilidade como seres mortais, e
serve também para uma reflexão: Será que estamos preparados para uma morte
súbita? Será que nossos planos, aqueles que pensamos executar, articulamos com
os nossos amigos e quando estabelecemos acordos para o futuro... Será que eles estão realmente firmados?
O Partido do candidato tinha
certa sua chegada ao segundo turno, eram até ensaiadas futuras coligações, tudo
isso acabou em poucos segundos! Isso é muito triste para a política, mas para
nós que olhamos a política e observamos a falta de homens de Deus que atuem de
forma a minimizar a dor da humanidade, o quadro fica mais triste porque para
muitos a esperança de um mundo melhor morreu.
Para o cristão que acompanha a
política, não pode ser perdida a oportunidade de mostrar que a política não se
faz com homens somente, mas com ideias e valores que acima de tudo devem ser
respeitados e desejados por todos, e não esperar e confiar em pessoas
iluminadas e predestinadas para algo. Afinal nunca o homem terá a palavra
final.
“Mostra-me, Senhor, os teus caminhos, ensina-me as tuas veredas”
Salmo 25:4
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